quarta-feira, 16 de novembro de 2011

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PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA


Embora no período colonial, sob o Primeiro Reinado, tenham ocorrido no Brasil movimentos de caráter republicano – como a Inconfidência Mineira e a Confederação do Equador – somente em 1889 surgiram condições para se proclamar a República no país.


As mudanças econômicas e sociais que se processaram na segunda metade do século XIX originaram, nas camadas da população, aspirações divergentes e conflitantes. Elementos urbanos pleiteavam a eliminação do trabalho escravo e exigiam a realização de eleições diretas e uma participação na vida política nacional. Todos eram contrários às oligarquias que detinham o poder. Entretanto, o governo imperial, fortemente centralizado, representava um obstáculo. A solução seria um Sistema Federativo.


A partir de 1870, com o termino da guerra do Paraguai, a idéia republicana encontrou um eco. O contato com as repúblicas platinas, somado às contradições internas do país, mostrava que a monarquia, com sua instituição político-administrativa centralizada, não estava adequada às novas condições sócio-econômicas alcançadas pelo país. Surgiram diversos clubes e jornais destinados a fazer propaganda da abolição da escravatura e da federação do país. Fundaram-se também vários partidos republicanos. A 13 de maio de 1888, o Império aboliu o trabalho escravo. A agitação tornou-se ainda mais intensa. Elementos republicanos de São Paulo, chefiados por Silva Jardim e Quintino Bocaiúva, uniram-se aos do Rio de Janeiro, liderados por Benjamim Constante e Aristides Lobo, para preparar o golpe contra o império. E no dia 15-11-1889, tropas sediadas no Rio de Janeiro, chefiadas pelo Marechal Deodoro da Fonseca, desprezaram o imperador e proclamaram a República.

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